Publicado em 10/12/2024 às 13:47,

DNIT confirmou estudo sobre duplicação da BR-060 entre Sidrolândia e Campo Grande, diz Gerson Claro

Redação - Noticidade,
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Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Gerson Claro.

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), Gerson Claro (PP), anunciou durante a sessão ordinária desta terça-feira (10), que o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício de Oliveira Galvão, assinou a portaria 5671, que delega poderes ao superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte em Mato Grosso do Sul, Euro Nunes, a lançar licitação para contratar o projeto executivo da duplicação da BR-060, trecho de 56,5 km entre Campo Grande e Sidrolândia.

"Estivemos com o superintendente Euro que nos confirmou a assinaria da portaria a partir da deliberação da diretoria colegiada do DNIT em Brasília", informou o presidente da ALEMS. O projeto executivo vai mapear o trecho e indicar as soluções de engenharia para garantir maior fluidez e segurança que hoje. O projeto deve custar R$ 6 milhões.

O parlamentar defende que além da abertura de pistas adicionais, a duplicação, a intervenção neste trecho entre Campo Grande e Sidrolândia deve incluir a construção de pelo menos três rotatórias (conexão com a MS-258 e os acessos ao Frigorífico JBS e ao Complexo industrial da Inpasa), além de um contorno rodoviário para tirar o tráfego pesado do centro de Sidrolândia. Seria um projeto de cerca de R$ 285 milhões.

"Isto significa que será preciso uma união de esforços, Governo do Estado e a bancada federal, para viabilizar a obra que corresponde a quase 30% do orçamento anual destinado ao Estado pela União para investimento em estradas", comenta o presidente da Assembleia.

A rodovia tem muito movimento, com o trânsito comum de pessoas e veículos, sofrendo incremento com a instalação de um frigorífico e, mais recente, de uma indústria de biocombustível, a Inpasa. Além disso, empreendimentos rurais, como o cultivo de laranja, devem iniciar atividade no trecho e a via também é considerada essencial para a Rota Bioceânica, que deve se consolidar em 2026, criando um acesso rodoviário até os portos chilenos, para favorecer a exportação de produtos brasileiros à Ásia e também as importações e trânsito de pessoas.