Juliano de Lacerda Bittencourt, de 27 anos, conhecido como “Avatar”, matou um segundo colega de cela, dizendo que ouviu vozes para o assassinato. O primeiro foi em 2023 e o segundo na manhã desta quinta-feira (2), no Presídio de Segurança Máxima, no Jardim Noroeste, em Campo Grande.
Em abril de 2024, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida o considerou inimputável pela segunda vez e determinou a transferência e internação dele. Na ocasião, ele foi julgado pelo assassinato de Ivonete Bartolomeu, 64 anos, a facadas, em Sidrolândia. Juliano surpreendeu a polícia ao admitir que não tinha nenhum motivo para cometer o crime, apenas que “precisava fazer aquilo”. Então, o magistrado determinou que “Avatar” fosse internado imediatamente, pelo prazo de, no mínimo, três anos.
Em 2023 foi determinado dar preferência ao tratamento em meio aberto, pela família, daqueles que cometeram crimes, mas que não têm condições psíquicas de compreender os próprios atos.
Os crimes
O interno está preso desde agosto de 2022, após matar Ivonete.
Menos de um mês depois, ele matou o colega de cela, Renato Geovane Alves, asfixiado. Juliano confessou o crime e disse que havia cometido porque Renato era “abusador de crianças”.
Hoje, por volta das 5h30, os agentes penais encontraram Thyago Romero Ormond morto, com lesões graves na cabeça. Na cela, que fica na ala psiquiátrica da Máxima, estava a vítima, Juliano e mais três colegas. Questionado sobre o porquê havia feito aquilo, o preso contou que foi uma “ordem divina”.
(Com informações do Campo Grande News).