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Delegada confirma que um dos acusados alegou que Magno foi enterrado vivo

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Delegada falou sobre o crime e as prisões e revelou crueldade dos assassinos. (Imagens: Noticidade/Depol)

Na tarde desta quinta-feira (23), a delegada Cynthia Gomes convocou uma coletiva de Imprensa onde detalhou as informações sobre o caso de Magno Fernandes Monteiro, de 42 anos que foi assassinado por três homens em Sidrolândia. Ele ficou desaparecido por cerca de um ano e o crime foi elucidado após a localização do corpo. Uma testemunha encontrou os restos mortais da vítima enquanto colhia mandioca.

Durante a coletiva, a delegada disse que Magno foi golpeado com facadas e marteladas na cabeça e depois enterrado no quintal da própria residência por dois jovens, de 19, e 23 anos, presos nesta quinta-feira (22). Um terceiro envolvido no crime está foragido. Uma jovem que é namorada de um dos autores também é investigada por ter avisado os assassinos que Magno estaria na casa na noite do crime.

Conforme a Polícia Civil, o caso tomou novos rumos há cerca de dois meses quando uma mulher, também investigada de participação no homicídio, foi até a delegacia registrar uma ocorrência de violência doméstica.

Em depoimento, ela informou que o agressor, seu namorado, disse que faria com ela o mesmo que fez com Magno: a mataria e enterraria o corpo no quintal da casa.

Com a descoberta da ossada, o homem foi preso em flagrante e não só confessou o crime, como indicou os outros dois envolvidos no assassinato. Um deles está foragido, mas o outro, também de 19 anos, foi localizado.

“Um dos suspeitos confessou que eles enterraram Magno ainda com vida, aos gritos, no quintal da casa em que ele residia”.

Também foram ouvidas pela polícia duas testemunhas e uma mulher, investigada por participar do crime prestando auxílio material.

Os assassinos serão indiciados pelos crimes de homicídio qualificado (por motivo fútil, com emprego de meio cruel e por recursos que impediram a defesa da vítima) e por ocultação de cadáver.